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31-01-2007

Renascimento através do Inatel


Associação Desportiva e Cultural Sosense

Depois de nove anos, sem actividade desportiva, a Associação Desportiva e Cultural Sosense regressou à competição através do Inatel. Com um grande historial nos campeonatos distritais da AFA, o clube de Vagos encontrou uma direcção composta por elementos com um grande passado no clube, por terem lá jogado e pela ligação dos seus pais, que se propuseram a reactivar o clube, a conversar o património, sendo que o próximo objectivo passa pelas camadas jovens.

Três anos de ideias

Durante nove anos o Sosense esteve entregue a uma pessoa. Tratou-se de António Freire, um dos pilares da Associação, ele que, com 70 anos, morreria na sede, ele que tomou conta do campo e de outros assuntos da vida do clube.

José Augusto Martins foi o nome escolhido para encabeçar a direcção, ele que foi jogador do clube, tal como muitos dos seus colegas directivos.

-Como viu o Sosense nove anos parado?

-Com alguma mágoa e sempre com a esperança de haver o renascimento, nunca pensando ser eu o presidente. Há três anos a esta parte que este grupo que agora é direcção começou a pensar formar uma direcção, mas, por esta ou aquela razão, o momento ia passando, até que, desta vez, há cerca de um ano, formámos direcção com vários apoios, entre eles do actual presidente da Junta de Freguesia de Soza, João Carlos Loureiro.

-E por que aceitou ser o presidente?

-Dentro do grupo que nós tínhamos, qualquer um de nós poderia ser o presidente. Fui eu o escolhido, aceitei, não houve outra alternativa, aqui vamos estar durante dois anos.

-E porque esse grupo decidiu recomeçar com o clube?

-Em primeiro lugar, pela forte ligação que temos ao clube, por termos cá jogado, a mesma ligação dos nossos pais ao historial do clube, chegámos à conclusão que era importante começar agora, porque estava tudo degradado. O Sosense tem um grande património. Tem o campo dos Lagos, tem uma sede, com uma sala de reuniões e um salão para actividades culturais, aliás é o local em Soza onde se fazem os espectáculos.

-Qual foi o primeiro passo?

-Foi fazer obras na sede, arranjar o campo e balneários, colocámos uma iluminação nova, legalizámos algumas situações pendentes, realizámos um torneio de jovens e, em conjunto com a comissão de festas, fizemos duas touradas.

-E por quê a aposta no Inatel?

-Na fase da época que pegámos no clube o nosso tempo foi todo consumido na conclusão das obras, mas o nosso objectivo passa por apostar nas camadas jovens na próxima época, mantendo sempre o Inatel. O futebol de onze vai ser difícil.

­-Com que tipo de apoios contam?

-O nosso orçamento será cerca de 2.500 euros, uma boa fatia gastos com inscrições e atestados médicos. A Câmara de Vagos deu-nos um subsídio para as obras, e realizámos algum dinheiro com os eventos. O primeiro apoio vem do nosso trabalho, depois dos sócios, onde pretendemos fazer uma actualização de sócios, para que as pessoas sintam que existe a Associação. A Câmara de Vagos tem dado uma ajuda importante e a Junta de Freguesia ajuda naquilo que é possível. Contamos também com o apoio de algumas empresas da nossa região.

Regresso às origens

Depois de seis anos como treinador do Mamarrosa, Alfredo Neves, natural da freguesia de Soza, aceitou treinar o Sosense, porque é amigo pessoal dos elementos da direcção, aliás também faz parte dos corpos gerentes, e foi também atleta do clube. “Sou amigo do pessoal da direcção e quando souberam que estava disponível, convidaram-me, não só para fazer parte da direcção, mas também para treinar a equipa. Fui jogador e treinador e isso deixa sempre raízes. Vivo aqui, é a minha terra, era impossível recusar o convite, porque a direcção é formada por pessoas excelentes”, disse Alfredo Neves

Com tanto tempo de inactividade, foi fácil ou difícil o recrutamento de jogadores?

“É sempre difícil, e mais difícil será formar uma equipa, apesar de termos bons valores. Caímos todos de pára-quedas. Ninguém convidou ninguém. O grupo de vinte jogadores apareceu todo aqui. Sessenta por cento são jogadores que já jogaram futebol federado, outros são estudantes que nunca jogaram e outros com idade avançada, que também nunca jogaram à bola. Acredito que consigamos fazer uma equipa jeitosa, mas não é num mês que se consegue fazer alguma coisa”.

No que toca a objectivos, Alfredo Neves disse: “Não temos nenhuma meta a atingir. Queremos fazer o melhor possível e chamar as pessoas de Soza ao futebol, porque o renascimento do Sosense é excelente e esta direcção merece as maiores alegrias do mundo”.

Manuel Zappa
zappa@jb.pt

PLANTEL

Guarda-redes: Fernando, Rogério e Keita.

Defesas: Gregório, Parada, Miguel Rampa, Humberto e Carlos Miguel.

Médios: Paulo Simões, Marco, Miguelito, Ricardo, Fábio, Jorge Simões, Machado e Mourão.

Avançados: Bruno, Rafael, Jimmy e Filipe.


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